Agência ZeroUm31 de mai. de 20212 min de leituraPor qual motivo seria diferente aqui?CONMEBOL indica o Brasil como novo País Sede da Copa América de 2021.A Pandemia que assola o mundo, sobretudo aos países menos desenvolvidos e o que negaram as necessidades de medidas restritivas não deixa de ser pauta mesmo após mais de 12 meses. A maior competição de Seleções das Américas está, há tempos, em rota de colisão com os governos nacionais e atletas renomados que questionam a necessidade da realização neste momento tão crítico da pandemia.Fotorreprodução do Twitter.Planejada para ser realizada por Colômbia e Argentina, manifestações populares contra as reformas e contra a realização do torneio em meio à Pandemia minaram a candidatura da Colômbia, restando a realização apenas aos Argentinos. Contudo, a repercussão não foi boa. Medidas governamentais e da AFA (Confederação Argentina de Futebol) indicavam movimento contrário aos necessários para a realização do torneio no país. É importante ressaltar que as competições nacionais de futebol foram suspensas. Pressionados, governantes Argentinos também recuaram deixando a CONMEBOL em xeque há poucos dias da realização do torneio. Sedes com condições sanitárias melhor resolvidas foram cogitadas assim como foi feito para a final da UEFA Champions League, mas a despeito de tudo, o escolhido foi o Brasil. O país vive o agravamento da pandemia, vivendo uma onda dentro da anterior, sem que seja perceptível momentos de estabilidade duradoura. As mortes notificadas em decorrência da COVID-19 já ultrapassam 500 mil e o ritmo de vacinação segue lento, aquém do necessário, sendo fruto - inclusive - de CPI. O Brasil que não vacina, não coordena e não planeja se propõe a realizar uma competição esvaziada de sentido. O futebol, assim como o esporte, é para muito além do simples jogo.Bruno Velasco Agência ZeroUm
CONMEBOL indica o Brasil como novo País Sede da Copa América de 2021.A Pandemia que assola o mundo, sobretudo aos países menos desenvolvidos e o que negaram as necessidades de medidas restritivas não deixa de ser pauta mesmo após mais de 12 meses. A maior competição de Seleções das Américas está, há tempos, em rota de colisão com os governos nacionais e atletas renomados que questionam a necessidade da realização neste momento tão crítico da pandemia.Fotorreprodução do Twitter.Planejada para ser realizada por Colômbia e Argentina, manifestações populares contra as reformas e contra a realização do torneio em meio à Pandemia minaram a candidatura da Colômbia, restando a realização apenas aos Argentinos. Contudo, a repercussão não foi boa. Medidas governamentais e da AFA (Confederação Argentina de Futebol) indicavam movimento contrário aos necessários para a realização do torneio no país. É importante ressaltar que as competições nacionais de futebol foram suspensas. Pressionados, governantes Argentinos também recuaram deixando a CONMEBOL em xeque há poucos dias da realização do torneio. Sedes com condições sanitárias melhor resolvidas foram cogitadas assim como foi feito para a final da UEFA Champions League, mas a despeito de tudo, o escolhido foi o Brasil. O país vive o agravamento da pandemia, vivendo uma onda dentro da anterior, sem que seja perceptível momentos de estabilidade duradoura. As mortes notificadas em decorrência da COVID-19 já ultrapassam 500 mil e o ritmo de vacinação segue lento, aquém do necessário, sendo fruto - inclusive - de CPI. O Brasil que não vacina, não coordena e não planeja se propõe a realizar uma competição esvaziada de sentido. O futebol, assim como o esporte, é para muito além do simples jogo.Bruno Velasco Agência ZeroUm