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O futebol e a sociedade, frutos um do outro

Atualizado: 17 de mar. de 2021

O debate desnecessário sobre a segurança no quesito controle da pandemia.

Foto de Sergio Souza no Pexels.
Vista aérea do Pacaembu. Foto de Sergio Souza - Pexels.

Há mais de 12 meses estamos vivenciando de perto a dificuldade que é combater uma doença nova, sem parâmetros e que está a assolar o mundo inteiro. Vários são os exemplos e oportunidades aprendidas em diversos países, como Itália, Portugal e Canadá. O Brasil, por sua vez, na contramão científica vem desperdiçando oportunidades de aprender com os resultados já sabidos.


Negar a necessidade de isolamento e entender que o futebol - que movimenta centenas de pessoas a cada jogo - não está desassociado da realidade mundial é um problema que precisa ser enfrentando de frente.


Pacaembu, futebol e hospital de campanha em 2020. Foto: Bruno Velasco.
Futebol e hospital de campanha. Foto: Bruno Velasco.

É verdade que em grandes centros na Europa que as competições seguem em andamento. Mas também é verdade que nestes mesmo locais as restrições foram obedecidas e acompanhadas com rigor pelos governos locais.


No Brasil em que se finge obedecer medidas sanitárias e de distanciamento, em que se propõe abertura ao público em meio à onda mais forte de contaminação, não há escolha sensata quando não se observa a saúde dos atletas, das comissões técnicas, dos familiares.


A exposição desnecessária em trajetos para os jogos e treinamentos mostra que o risco segue existindo. E expõe agremiações e sociedade civil à mesma problemática. Talvez a melhor escolha seja viver os 15 dias de isolamento com o rigor necessário e retomar da melhor forma possível. É certo que não existe bolha capaz de garantir saúde. Mas existe uma escolha possível para não superlotar hospitais, para garantir vidas em vez de contratos.




Bruno Velasco

Agência ZeroUm


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