A Cidade Luz resiste ao COVID-19
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  • Foto do escritorAgência ZeroUm

A Cidade Luz resiste ao COVID-19

Atualizado: 22 de mai. de 2020

Em meio à pandemia, há reinvenção de hábitos e costumes que podem vir a durar muito mais do que se pensa no momento.

Imagem de Edi Nugraha por Pixabay
Foto: Arquivo Pessoal - Thalles Silveira

É novo o dia a dia, a realidade que se apresenta. O mundo pego de surpresa, pessoas atordoadas com o excesso de informação. E com informação mal conduzida. Um complexo de relações foi modificado. Diante deste cenário desafiador, a Cidade Luz resiste.


Paris não consegue atender as demandas de pacientes. Alguns precisam ser direcionados a regiões menos afetadas. A preocupação com o risco de desabastecimento diminuiu. As medidas tomadas pelo governo se mostram eficientes ao ponto de conseguir conter a evolução da epidemia no país.


O Carioca Thalles Silveira, 29, mora em Paris há 4 anos teve de se adaptar à realidade:


A reclusão já dura cerca de 40 dias. Existem limites no ir e vir. É necessário preencher um formulário online informando a necessidade para ter autorização para sair de casa. Compras apenas de primeiras necessidades. Não obedecendo às normas previstas, multas são aplicadas.


Imagem de Edi Nugraha por Pixabay
Paris deserta. Foto: Arquivo Pessoal - Thalles Silveira.

A comunicação governamental é coordenada. As emissoras de TV transmitem os pronunciamentos de ministros da Educação, Economia e Saúde regularmente. A cada 15 dias é a vez do Presidente dar o tom oficial. E uma visão global do combate. A receptividade das medidas adotadas é grande. Sobretudo após a possibilidade de penalizações.


A dimensão do problema a ser enfrentando não é real. Existe subnotificação. A testagem é realizada apenas em pacientes com sintomas agudos e mais propícios ao COVID-19. O número de testes disponíveis não permite uma testagem em massa. Recentemente, pesquisadores relatam a possibilidade de uma segunda e até mesmo terceira onda de contágio. A jornada parece ainda estar longe do fim. É preciso fechar a porta para o vírus, é preciso estratégia para seguir resistindo.




Bruno Velasco

Agência ZeroUm


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