Agência ZeroUm6 de out. de 20212 min para lerO impacto da pandemia na saúde de todosEstudos mostram que a pandemia aumentou o número de pessoas precisando de atendimento psicológico.Foto de David Garrison no Pexels.A crise sanitária causada pelo coronavírus trouxe prejuízos à saúde mental de muitos brasileiros, independentemente da idade. Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) apontou que uma em cada quatro crianças e adolescentes apresentam ansiedade e depressão durante a pandemia da Covid-19. A pesquisa monitorou 7 mil crianças e adolescentes de todo o País entre junho de 2020 e junho deste ano.Já uma pesquisa da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) apontou outro dado alarmante: o índice de pacientes com sintoma de depressão ultrapassa 90% na pandemia. Ao todo, 2.624 pessoas participaram da pesquisa, sendo 897 localizadas em Juiz de Fora.Para a psicóloga Nina Magalhães, a incerteza do que seria a pandemia somada ao isolamento social resultaram em problemas psicológicos. “Era um momento de muita incerteza para as pessoas e isso causou ansiedade. Além disso, a falta de momentos de lazer, de trabalho presencial e de problemas em casa foram fatores para momentos de ansiedade”, explica.Curso em AlagoasCom base no aumento de casos de pessoas precisando de atendimentos psicológicos por causa das mudanças que a pandemia trouxe, o Governo de Alagoas vai capacitar profissionais da Atenção Primária de saúde psicossocial do estado.De acordo com a Secretaria de Saúde, o curso tem como objetivo aumentar a capacidade dos profissionais da atenção com cuidados com a saúde mental.O supervisor de Atenção Psicossocial da secretaria estadual, Rodrigo Gluck, explica que o curso é de extrema importância porque o profissional da atenção primária faz o primeiro contato com o paciente que busca ajuda para algum problema mental. “O profissional da atenção primária que recebe primeiro o paciente com algum transtorno psicológico ou em sofrimento e, a partir disso, se o atendimento primário funcionar, os dispositivos especializados vão apresentar um bom resultado. Então, por isso que esse curso é importante para a atenção primária ainda mais em contexto da pandemia da covid-19”, diz.O curso começa no próximo dia 13 de outubro e as aulas acontecerão na modalidade Educação à Distância (EaD), pela plataforma Educ@Sesau, da Secretaria de Saúde.Dados da Covid-19O Brasil registrou mais 18.671 casos e 627 óbitos por Covid-19, nesta terça-feira (5), de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, mais de 15.443.612 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus.O Rio de Janeiro ainda é o estado com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação (5,15%,). O índice médio de letalidade do País estava em 2,79%.Taxa de letalidade nos estadosRJ 5,15%SP 3,43%GO 2,72%PR 2,59%MS 2,56%MG 2,55%MT 2,54%BA 2,43%RS 2,42%ES 2,14%DF 2,10%SC 1,62%Os dados sobre casos e óbitos acumulados nos estados de AC, AL, AM, AP, CE, MA, PA, PB, PE, PI, RN, RO, RR, SE e TO estavam zerados na plataforma do Ministério da Saúde, nesta terça-feira (05) e, por isso, não é possível calcular a taxa de letalidade dessas UFs. Fonte: Brasil 61
Estudos mostram que a pandemia aumentou o número de pessoas precisando de atendimento psicológico.Foto de David Garrison no Pexels.A crise sanitária causada pelo coronavírus trouxe prejuízos à saúde mental de muitos brasileiros, independentemente da idade. Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) apontou que uma em cada quatro crianças e adolescentes apresentam ansiedade e depressão durante a pandemia da Covid-19. A pesquisa monitorou 7 mil crianças e adolescentes de todo o País entre junho de 2020 e junho deste ano.Já uma pesquisa da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) apontou outro dado alarmante: o índice de pacientes com sintoma de depressão ultrapassa 90% na pandemia. Ao todo, 2.624 pessoas participaram da pesquisa, sendo 897 localizadas em Juiz de Fora.Para a psicóloga Nina Magalhães, a incerteza do que seria a pandemia somada ao isolamento social resultaram em problemas psicológicos. “Era um momento de muita incerteza para as pessoas e isso causou ansiedade. Além disso, a falta de momentos de lazer, de trabalho presencial e de problemas em casa foram fatores para momentos de ansiedade”, explica.Curso em AlagoasCom base no aumento de casos de pessoas precisando de atendimentos psicológicos por causa das mudanças que a pandemia trouxe, o Governo de Alagoas vai capacitar profissionais da Atenção Primária de saúde psicossocial do estado.De acordo com a Secretaria de Saúde, o curso tem como objetivo aumentar a capacidade dos profissionais da atenção com cuidados com a saúde mental.O supervisor de Atenção Psicossocial da secretaria estadual, Rodrigo Gluck, explica que o curso é de extrema importância porque o profissional da atenção primária faz o primeiro contato com o paciente que busca ajuda para algum problema mental. “O profissional da atenção primária que recebe primeiro o paciente com algum transtorno psicológico ou em sofrimento e, a partir disso, se o atendimento primário funcionar, os dispositivos especializados vão apresentar um bom resultado. Então, por isso que esse curso é importante para a atenção primária ainda mais em contexto da pandemia da covid-19”, diz.O curso começa no próximo dia 13 de outubro e as aulas acontecerão na modalidade Educação à Distância (EaD), pela plataforma Educ@Sesau, da Secretaria de Saúde.Dados da Covid-19O Brasil registrou mais 18.671 casos e 627 óbitos por Covid-19, nesta terça-feira (5), de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, mais de 15.443.612 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus.O Rio de Janeiro ainda é o estado com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação (5,15%,). O índice médio de letalidade do País estava em 2,79%.Taxa de letalidade nos estadosRJ 5,15%SP 3,43%GO 2,72%PR 2,59%MS 2,56%MG 2,55%MT 2,54%BA 2,43%RS 2,42%ES 2,14%DF 2,10%SC 1,62%Os dados sobre casos e óbitos acumulados nos estados de AC, AL, AM, AP, CE, MA, PA, PB, PE, PI, RN, RO, RR, SE e TO estavam zerados na plataforma do Ministério da Saúde, nesta terça-feira (05) e, por isso, não é possível calcular a taxa de letalidade dessas UFs. Fonte: Brasil 61