Agência ZeroUm14 de set. de 20201 min para lerAté quando teremos coragem de nos manifestarmos?Mesmo após o fim do Movimento intitulado Bom Senso, Atletas se reúnem e se manifestam contra a violência sofrida pelo time do Figueirense. No último domingo, por sua vez, o elenco do Corinthians foi intimidado e ameaçado após a derrota sofrida no confronto contra o Fluminense.Atletas protestam - Foto: Vitor Silva - Botafogo.Os braços estiveram cruzados. A razão já é conhecida de longa data: a violência. A ocorrência que motivou o protesto coletivo foram as agressões sofridas por atletas e profissionais do Figueirense durante um treino em Florianópolis.Falta bom senso, falta entender o espaço do futebol como pertencente ao social, ao coletivo. Não há espaço - e nem nunca deveria ter havido - para que se pudesse ter entendido o futebol como um 'mundo apartado' do real. E se pensarmos o estádio como extensão de nossas casas, temos oportunidades de entender como muitas das nossas famílias estão sendo estruturadas. A violência, assim, não se justifica. Mas uma de suas raízes fica à mostra.No Brasil da contramão, nem tudo é crime. E parece que é necessário muito esforço para que se faça cumprir o básico. As medidas disciplinares e judiciais pouco assustam. A desobediência civil 'cresce' com a inércia do Poder Público. As diretorias dos clubes pouco se posicionam. É preciso entender a engrenagem. A intimidação e o medo. O Corinthians foi a última vítima. Precisamos entender até quando teremos coragem de nos manifestarmos.Bruno VelascoAgência ZeroUm
Mesmo após o fim do Movimento intitulado Bom Senso, Atletas se reúnem e se manifestam contra a violência sofrida pelo time do Figueirense. No último domingo, por sua vez, o elenco do Corinthians foi intimidado e ameaçado após a derrota sofrida no confronto contra o Fluminense.Atletas protestam - Foto: Vitor Silva - Botafogo.Os braços estiveram cruzados. A razão já é conhecida de longa data: a violência. A ocorrência que motivou o protesto coletivo foram as agressões sofridas por atletas e profissionais do Figueirense durante um treino em Florianópolis.Falta bom senso, falta entender o espaço do futebol como pertencente ao social, ao coletivo. Não há espaço - e nem nunca deveria ter havido - para que se pudesse ter entendido o futebol como um 'mundo apartado' do real. E se pensarmos o estádio como extensão de nossas casas, temos oportunidades de entender como muitas das nossas famílias estão sendo estruturadas. A violência, assim, não se justifica. Mas uma de suas raízes fica à mostra.No Brasil da contramão, nem tudo é crime. E parece que é necessário muito esforço para que se faça cumprir o básico. As medidas disciplinares e judiciais pouco assustam. A desobediência civil 'cresce' com a inércia do Poder Público. As diretorias dos clubes pouco se posicionam. É preciso entender a engrenagem. A intimidação e o medo. O Corinthians foi a última vítima. Precisamos entender até quando teremos coragem de nos manifestarmos.Bruno VelascoAgência ZeroUm